domingo, 15 de noviembre de 2015

EVANGELIZAR DE CASA EM CASA

Renovando a Evangelização de casa em casa

Evangelização domiciliar: Levando o Evangelho onde as pessoas estão.
A evangelização de casa em casa continua a ser uma excelente estratégia evangelística. Obviamente, com a modificação do perfil das cidades, pode não ser a estratégia aplicável para os bairros com muitos prédios, ou residências de alto padrão. Porém, onde é cabível a evangelização de casa em casa deve ser renovada com criatividade e realizada com genuíno amor.
A evangelização de casa em casa foi uma das estratégias mais frutíferas no crescimento da Igreja Brasileira. Hoje, parou no tempo. Muitas das igrejas que ainda utilizam essa estratégia fazem como se fazia antigamente, mas, grande parte já não quer fazê-lo. Várias razões são apresentadas.
Serem confundidas com as Testemunhas de Jeová é um primeiro argumento contra a evangelização de casa em casa; Como se Cristo fosse aceitar nossa “dignidade” como desculpa para falta de evangelização. Bairros verticais, com muitos prédios inacessíveis, a segurança residencial nas grandes cidades e uma população mas desconfiada, mais estressada, menos amável são outras razões apresentadas para não se fazer esse tipo de evangelização e nenhum outro. É mais provável que o egoísmo e o egocentrismo, que contaminou a fé dos novos crentes sejam a verdadeira razão por trás da diminuição da evangelização. Quando queremos, a evangelização de casa em casa pode ser muito interessante e efetiva. Aqui estão algumas idéias:
1 – Os filhos de Deus: Todo mundo é filho de Deus? Trabalhando sobre a idéia dos testes de paternidade, propusemos apresentar as características dos verdadeiros filhos de Deus. Dez folhetos simples foram desenvolvidos, um introdutório e nove outros com as características do fruto do Espírito (Gl 5:22) e, semanalmente, foram distribuídos nas mesmas casas da região. A mensagem era a mesma: Os filhos de Deus são amorosos; Os filhos de Deus são alegres; Os filhos de Deus são pacíficos: Os filhos de Deus são bondosos… Cada folheto trazia uma mensagem curta, explicando o que aquela característica dos filhos de Deus significa e depois ensinava com adquiri-lá: enchendo-se do Espírito. Foi interssante ver com as pessoas esperavam os novos folhetos com cuidado e veiram para a igreja.
2 – Questão de saúde: Em outra  situação, os crentes foram treinados para falar, de casa em casa, sobre doenças que afetam toda a população (diabetes, pressão alta, alcoolismo etc.) Para cada apresentação, foi criado um folheto. O tema da campanha foi bem-que-quer. Dessa forma, a igreja demonstrou interesse genuíno pela vida das pessoas. As portas de abriram e a mensagem do Evangelho foi apresentada como saúde espiritual das pessoas em cada casa.
3 -  Novena da família: Em uma região bastante católica, e com muita disfunção familiar, foi usado um livreto muito interessante de leituras bíblicas e orações, que levava as pessoas a orar por sua própria família durante nove dias, acompanhando o plano da salvação da família – conceito desenvolvido pela AMME para o Livro da Família. Aproveitou-se assim o costume das novenas. Mas deu-se um conteúdo bíblico e direcionado para uma necessidade urgente.
4 – Os amigos de Jesus: Com esse programa da AMME, os evangelizadores visitam famílias com crianças pequenas, ensinam e motivam os pais a contar histórias para os filhos, falando sobre os benefícios disso. Os pais ficam comovidos pela importância e sincero interesse da igreja por sua família. Enquanto leem as histórias de Jesus para os filhos, eles também aprendem o Evangelho e as relações familiares melhoram.
Estes dois exemplos mostram como a evangelização de casa em casa pode ser criativa e obter mais resultados. Contudo, o evangelista não deve escolher este ou outro tipo de evangelização pela facilidade, ou porque outros têm feito assim. A estratégia de evangelização deve ser escolhida em função do público/situação que se quer alcançar.
Esse texto foi escrito pelo pastor José Bernardo – Fundador e Presidente da AMME EVANGELIZAR